Choque Cultural, São Paulo. 2010
Performance com Carolina Manica, Katia Lessa, Kika Martinez, Maraí Valente, Marina Dias e Taina Muller.
Figurino: Marcelo Sommer
Maquiagem: Danilo Monzillo
Aderecista: Teresa Baros
Citação bíblica de Eclesiastes, “Tudo é vaidade” é um conceito explorado em diferentes obras de Stephan Doitschinoff. Na ação, elementos simbólicos foram organizados de maneira ritualística a fim de questionar a vaidade que permeia diversas situações, dentre elas, a relação das pessoas com as instituições e objetos religiosos, práticas altruístas, de abnegação e de caridade.
Um dos pontos de partida do trabalho é a pesquisa sobre a vida dos Ascetas, também conhecidos como homens santos, se excluiam do convívio social e praticavam a mortificação do corpo, o autoflagelo, abstinência sexual, votos de silêncio, etc… Ironicamente, neste grupo formado por pessoas dedicadas exclusivamente ao desenvolvimento da mente e do espírito, essas práticas também eram usadas em competições para ver quem suportaria mais cada provação, quem era o mais puro ou o mais santo, enfatizando a ideia de que até mesmo um ato de autruismo, humildade e a prática espiritual, pode se tornar um culto a vaidade.