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Game-educação
Status Quo é o vilão combatido em jogo criado por Stephan Doitschinoff para exposição sobre arte e educação
Paula Alzugaray
Entre as contribuições de Paulo Freire à pedagogia no Brasil está a concepção da educação como prática de liberdade e o jogo como condição para o aprendizado. O videogame como instrumento mediador de formação e veículo para a construção de conhecimento e autonomia é hoje um debate mundial, entre várias linhas pedagógicas. A questão está em pauta também no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que realiza uma exposição para marcar os 20 anos de seu setor Educativo e reafirmar sua premissa de que “um museu de arte tem como missão fundamental a educação”.
A mostra reúne sete artistas contemporâneos que utilizam processos educativos em suas produções. A estrutura lúdica do jogo entra nas propostas de Luis Camnitzer – referência mundial quando o assunto é arte e educação –, Amilcar Packer e, mais especificamente, na obra concebida pelo artista paulistano Stephan Doitschinoff, uma game-instalação.
Consumo, religião e tradição militar são instituições subvertidas nos trabalhos de Doitschinoff. A esse tripé que tradicionalmente sustenta os valores do establishment agrega-se hoje o sistema educacional. O game 3 Planets – Panoptic Wave (2016) convida o usuário a se ajoelhar para jogar e o coloca diante de um enredo fictício em que a escolarização, financiada pelo capitalismo, atende a leis formatadas por um modelo de produção industrial.
Segundo o modo de funcionamento básico de um game – que coloca o usuário na posição de mocinho lutando contra vilões –, o jogador deve driblar todo tipo de estratégia macabra de manipulação de sua formação intelectual e de cerceamento de sua liberdade de escolha. O projeto de Doitschinoff inclui uma performance, em 4/4, com a presença de seis músicos, entre eles, a cantora Lia Paris. Aqui a instituição apropriada e subvertida será o hino, peça composta especificamente para louvor ou adoração patriótica e religiosa.
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