STEPHAN DOITSCHINOFF

trabalhos

Viva La Revolucion

A LEI DO VENTRE LIVRE (2011)

Museum of Contemporary Art San Diego

18 julho 2010 - 02 janeiro 2011

 

Mix media, instalação site-specific.

 

Exposição "Viva la Revolución: A Dialogue with the Urban Landscape" do curador convidado Pedro Alonzo e da curadora associada Lucía Sanromán (Museum of Contemporary Art San Diego).

 

"A exposição apresenta obras de 20 artistas de 10 países que em comum abordam questões urbanas em seus trabalhos - Akay (Suécia), Banksy (Reino Unido), Blu (Itália), Mark Bradford (EUA), William Cordova (EUA), Date Farmers (EUA), Stephan Doitschinoff [CALMA] (Brasil), Dr. Lakra (México), Dzine (Porto Rico), David Ellis (EUA), FAILE (Canadá), Shepard Fairey (EUA), Invader (França) ), JR (França), Barry McGee (EUA), Ryan McGinness (EUA), Moris (México), Os Gemeos (Brasil), Swoon (EUA) e Vhils (Portugal)."

 

Link: http://www.mcasd.org/exhibitions/viva-la-revolucion-dialogue-urban-landscape

 

Trecho do texto de Carlos Alcobia

 

[...] No templo construído por Stephan no Museu de Arte Contemporanea de San Diego – MCASD, [...] centenas de livros de Direito penal desenhavam no chão do museu um caminho reto e estreito. Colocados de forma aberta e expondo símbolos semelhantes aos restantes elementos da instalação, denunciavam a origem comum a ambos os poderes (secular e divino), apelando à reflexão do individuo enquanto este se dirigia ao altar ladeado pela solenidade de objetos obsoletos.

 

Objetos obsoletos porque esta instalação continha uma nuance ideológica que julgo importante referir. Esses mesmos livros por serem compêndios de leis representavam simultaneamente objetos com valor material e imaterial. Contudo, e porque na altura da sua aquisição as leis inscritas nesses livros já se encontravam desatualizadas, a sua nulidade imaterial significara também a anulação de parte do seu valor material, fazendo com todos esses livros utilizados no museu de San Diego tivessem sido adquiridos por um valor irrisório.

 

O preço unitário de cada livro não representava agora uma fração do valor do objeto físico, e nessa relação económica torna-se visível uma outra relação. A relação da lei dos homens com a da sua própria temporalidade revela como a fundação do seu discurso é simultaneamente absoluta e obsoleta.

 

Além de dispositivos de mediação, os templos de Stephan constituem também dispositivos de ativação. Ao convidar o espetador a tomar uma posição no ajoelhar perante o altar ou proporcionar o isolamento contemplativo, criam-se condições para este refletir sobre novas subjetividades. Seja no espaço privado ou no espaço público, estes templos assumem a missão de acolhimento, de santuário, e de confrontação, mas nunca de doutrinação.

 

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